Mariana, nossa oxum

 

A cultura afro é uma das bases das tradições brasileiras e é muito presente também na vida da cidade de São Paulo. Suas manifestações estão por todos os lados e enriquecem muito a cultura local com seus belos ritmos, crenças e costumes que realçam a diversidade da capital.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes e a Prefeitura de São Paulo em muito tem investido para valorizar a riqueza dessas tradições.

Assim, em parceria com a Coordenadoria dos Assuntos da População Negra (Cone), a SPTuris criou este roteiro que visa resgatar a história dos afrodescendentes na cidade por meio do incentivo à visitação de atrativos turísticos com referência a esta vasta e admirável cultura.

Algumas das principais personalidades brasileiras com ascendência africana ou que lutaram ao lado dos afrodescendentes tiveram papel de destaque na biografia paulistana e mudaram para sempre a história da cidade. Conheça algumas delas:

  • Luiz Gama: o advogado dos Escravos. Foi um dos juristas mais respeitados e temidos (pelos escravocratas) do século XIX na província de São Paulo;
  • Tebas: o escravo. Deu origem a expressão “ser tebas”. Na Paulicéia, é ser “empreendedor, hábil, capaz de tudo fazer com acerto e perfeição”, diz o historiador Affonso A. de Freitas em “Reminiscências Paulistanas”, de 1921;
  • Padre Antônio Aparecido da Silva: patriarca da pastoral afro-brasileira;
  • Padre Batista: como era conhecido o Padre Benedito Batista Laurindo, um dos pioneiros no trabalho da pastoral do menor, no centro da cidade.

Sabia mais sobre os principais pontos deste roteiro:

1. Academia Paulista de Letras

Reconhecendo os trabalhos literários de Luiz Gama, a Academia Paulista de Letras concede-lhe a honra de ser patrono da 15º cadeira desta respeitável instituição literária. No acervo privilegiado da Academia, encontram-se diversas obras, entre elas “1◦ Trovas Burlescas”escrito em 1904, único livro publicado por Luiz Gama.

Largo do Arouche, 312 / 324 

Horáriode segunda a sexta-feiradas 9h às 17h. 

Telefone: (11) 3331-7222 / 3331-7401 / 3331-1562

2. Casa Mestre Ananias

A Casa Mestre Ananias foi fundada pelo baiano Ananias Ferreira, um dos precursores da capoeira na cidade de São Paulo. Trata-se de um espaço de convivência e difusão das tradições populares afro-brasileiras por meio da capoeira tradicional e seus ensinamentos e do samba de roda.  Toda terça-feira acontece uma Roda de Capoeira com características diferentes e formada pelas mais diversas origens.

Rua Conselheiro Ramalho, 945 

Horário: Confirmar programação e visitação no site ou pelo telefone. 

Telefone: (11) 3926-0676 

http://mestreananias.blogspot.com

3. Cemitério da Consolação

A caminhada do bairro do Brás, onde morou Luiz Gama, até o Cemitério da Consolação nunca foi tão triste e representativa como na tarde de 25 de agosto de 1882, um dia após o abolicionista ser morto. A procissão levava seu caixão, passando-o tanto por mãos negras, quanto brancas; tanto por escravos, quanto por doutores; assim como outros abolicionistas, republicanos, maçons, religiosos, comerciantes, representantes de associações cientificas e literárias, bandas de música e até carruagens.

Luiz Gama encontra-se sepultado no Cemitério da Consolação, na Rua 12, Sepultura17, ao lado de seu único filho, Benedicto Graccho Pinto da Gama.

Rua da Consolação, 1660 (próximo às estações Consolação e Paulista do Metrô). 

Horário: diariamente, das 7h às 18h. 

Telefone: (11) 3256-5919

4. Centro de Cultura Afro-Brasileira Asé Ylê do Hozooane

Trata-se de uma instituição que luta pela valorização da cultura afro-brasileira e pela consequente promoção da diversidade cultural, proteção ao meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da população. Promove ações que desenvolvem a autoestima e a afirmação social da comunidade, com atividades voltadas ao desenvolvimento sociocultural de adolescentes e de seus familiares.

Rua Conde de Fontalva, 100 – Parelheiros 

Horário: Confirmar programação e visitação no site ou pelo telefone. 

Telefone(11) 5920-8696  

Site: www.aseyle.com.br

5. Escola de Samba Camisa Verde e Branco

O início da escola Camisa Verde e Branco remonta a 1914, quando foi criado o Grupo Carnavalesco Barra Funda, liderado por Dionísio Barbosa. Nele, os homens saiam pelas ruas do bairro da Barra Funda vestidos de camisas verdes e calças brancas. No ano de 1953, Inocêncio Tobias criou um movimento para reorganizar o antigo grupo que ficou 17 anos parado, fundando, no dia 4 de setembro do mesmo ano, o Cordão Mocidade Camisa Verde e Branco. Anos mais tarde, em 1972, tornou-se uma escola de samba.

Rua James Holland, 663 (próximo à estação Barra Funda do Metrô)

Horário: confirmar programação 

Telefone: (11) 3392-4982 / 3612-0266 

Site: www.camisaverde.net

6. Escola de Samba Vai Vai

Quem visita o barracão da escola de samba Vai Vai, no bairro Bixiga, talvez não saiba que os batuques, as danças, as rodas de capoeira e a presença da comunidade negra alegram esta região há quase 300 anos com a chegada dos primeiros negros fugidos das fazendas, formando o Quilombo da Saracura.

Rua São Vicente, 276 – Bela Vista

Horário: é necessário agendamento.

Telefone: (11) 3266-2581 

Site: www.vaivai.com.br  

7. Associação Cultural Cachuera!

Com o objetivo de valorizar a cultura popular tradicional brasileira, a Associação Cachuera! trabalha com comunidades produtoras de arte, buscando registrar, pesquisar e divulgar as variadas formas de expressão artística. Quem visita a sede da associação pode assistir a vídeos com diversas manifestações como Tambor de Crioula, Batuque de Umbigada, Congadas, Jongo ou ainda conhecer melhor as religiões de matriz africana. As visitas devem ser agendadas com 24 horas de antecedência.

Rua Monte Alegre, 1094 – Perdizes 

Horário: das 10h às 18h (necessário agendamento). 

Telefone: (11) 3872-8113 3875-5563  

Site: www.cachuera.org.br

8. Grupo Cordão de Ouro

Hoje, com inúmeras filiais no Brasil e no exterior, o grupo Cordão de Ouro tem papel de destaque entre todos os grupos de capoeira, não só pelo que representa o Mestre Suassuna para o esporte e para a cultura, mas também pelo esforço empreendido por ele e por seus adeptos para manter vivas as raízes da capoeira.

Rua Jesuíno Pascoal, 44 (próximo à estação Santa Cecília do Metrô)

Telefone: (11) 3223- 5357 

Horário: Confirmar programação e visitação no site ou pelo telefone. 

Site: www.grupocordaodeouro.com.br  

9. Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte

Foi nos bancos da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, construída há mais de 200 anos pela Irmandade dos Homens Pardos de Nossa Senhora da Boa Morte, que, pela primeira vez, negros e brancos sentaram-se lado a lado em uma igreja de São Paulo. Esse nome se deve ao hábito de escravos condenados à morte no Largo da Forca (hoje conhecido como Largo da Liberdade) de entrarem na igreja para pedir à Nossa Senhora uma boa morte.

Rua Tabatinguera, 301 (próximo à estação Sé do Metrô)

Horário: diariamente, 24 horas. 

Telefone: (11) 3101-6889

10. Igreja Nossa Senhora Achiropita

Com o apoio da comunidade negra da região, padre Toninho criou a Pastoral Afro, que busca recuperar as raízes do povo afro-brasileiro, resgatando sua autoestima e dando maior valor à cultura negra. A pastoral realiza diversas atividades como batizados, casamentos, missas e celebrações afros, Festa da Mãe Negra, Semana da Consciência Negra/Missa de Zumbi, além do Jantar Afro.

Rua 13 de Maio, 430 – Bela Vista  

Horário: diariamente (confirmar visitação turística pelo telefone). 

Telefone: (11) 3106-7235 

Sitewww.afroachiropita.com.br

11 – Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

Em 1906, a igreja foi consagrada no Largo do Paissandu e, até hoje, os trabalhos são conduzidos pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, que há mais de 300 anos luta pela preservação e resgate da cultura negra e seus direitos. Em 1995, foi instalada ao lado da igreja a estátua da Mãe Preta, uma referência às Amas de Leite. A cada dois meses é realizada uma missa afro na qual são feitas oferendas com milho, batata doce, feijão, pipoca etc., e os cânticos entoados ao som dos atabaques.

Largo do Paissandu, s/n (próximo às estações Anhangabaú e República do Metrô)

Horário: segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; sábados e domingos, das 7h às 12h.

Telefone: (11) 3223-3611/ 3331-1983 

12. Igreja de Santa Cruz das Almas dos Enforcados

A Igreja de Santa Cruz das Almas dos Enforcados foi construída em frente ao Largo da Forca, hoje conhecido como Largo da Liberdade. O local foi escolhido por estar no alto de um morro, o que possibilitava a visão da forca ao longe pela população. O enforcado mais conhecido do local foi o cabo Francisco José das Chagas, o Chaguinhas. No interior da igreja, é possível observar um desenho da antiga catedral da Sé, cuja torre foi erguida pelo escravo Tebas.

Praça da Liberdade, 238 (próxima à estação Liberdade do Metrô) 

Horário: segunda a sexta-feira, das 7h às 20h; sábados e domingos, das 7h às 13h45.  

Telefone: (11) 3208-7591

13. Ilê Alákétu Asé Ibualamo

Fundado em 1987, o Ilê Alákétu Asé Ibualamo é um terreiro de candomblé que tem como patrono o orixá Ibualamo, divindade africana da caça. Situado num espaço de 3 mil m² na região de Santo Amaro, é bastante ligado à comunidade do entorno, mantendo diversas ações sociais que visam a melhoria de vida do povo negro e a edificação da cultura religiosa africana no Brasil.

Rua Savério de Simone, 7 

Horário: confirmar visitação pelo telefone. 

Telefone: (11) 5526 -3299

Site: www.ileibualamo.com.br

14. Largo São Francisco – Faculdade de Direito

Entre os ex-alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco estão figuras ilustres da biografia do Brasil. Entre elas, Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco e José Bonifácio, homens que participaram de forma ativa da construção de um dos capítulos mais importantes da nossa história: o fim da escravidão. Luiz Gama, à época, foi impedido de estudar no local por ser negro, mas isso não o impediu de se tornar um dos juristas mais respeitados e temidos pelos escravocratas no século XIX na província de São Paulo. No ano de 2007, a Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da USP e a Faculdade de Direito homenagearam Luiz Gama, colocando seu retrato na Sala São Leopoldo em reconhecimento à sua contribuição ao povo brasileiro.

Largo de São Francisco, 95 (próximo à estação Sé do Metrô) 

Telefone: (11) 3111-4000 

Horário: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. 

Site: www.direito.usp.br

Entrada gratuita

15. Museu Afro Brasil

Inaugurado em 2004, tem a missão de promover o reconhecimento, a valorização e a preservação do patrimônio cultural africano e afro-brasileiro, bem como a sua presença na cultura e na sociedade nacional, tendo como eixos a arte, a história e a memória. O acervo abarca diversas facetas desse universo cultural, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a diáspora africana e a escravidão, registrando também a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

Av. Pedro Álvares Cabral, s/n (portão 10) – Parque Ibirapuera 

Horário: de terça a domingo, das 10h às 17h. 

Telefone: (11) 5579-0593 

Site: www.museuafrobrasil.org.br

16. Centro Cultural do Candomblé

Criado com o objetivo de colaborar com uma melhor compreensão sobre o candomblé, sua doutrina e seus rituais, o Centro Cultural do Candomblé permite ao visitante mergulhar na história do segmento religioso. Pai Toninho de Xangô tem uma atuação ativa na luta pela inclusão e pela valorização da cultura negra em sua comunidade. Mensalmente ocorrem festas abertas ao público.

Rua do Bosque, 246 – Barra Funda 

Horário: de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. Sábado, somente com agendamento. 

Telefone: (11) 3392-5572 

Site: www.paitoninhodexango.com.br

17. Axé Ilê Obá

Tombado como patrimônio cultural pelo CONDEPHAAT, o terreiro Axé Ilê Obá (expressão que na língua iorubá significa Casa da Força do Rei) foi fundado em meados da década de 70. Com uma história de luta pela preservação e divulgação dos aspectos históricos e ritualísticos das raízes africanas, o terreiro se tornou um dos maiores templos de candomblé da América Latina. É comandado por Mãe Sylvia de Oxalá.

Rua Azor Silva, 77 – Jabaquara 

Horário: de segunda a quinta-feira, das 9h ás 13h e das 14h ás 18h. Sábados das 9h às 12h (necessário agendamento). 

Telefone: (11) 5588-2437 / 5588-0017 

Site: www.axeileoba.com.br

18. Samba da Vela

Nascida da necessidade de resgate do autêntico samba de terreiro, a Comunidade Samba da Vela especializou-se em formar e revelar novos autores. As apresentações são feitas tendo como ritual o acendimento de uma vela colocada no centro da roda. Enquanto ela queimar, o samba flui vigoroso. Ao final do ritual dançante, depois que a vela se apaga, é servida uma sopa ao público presente.

Praça Francisco Lopes Ferreira, 434 – Santo Amaro 

Horário: toda segunda, a partir das 20h. 

Telefone: (11) 5522-8897 

Site: www.comunidadesambadavela.com

Fonte:  Site da  SPTuris

AE – Agência Estado

Lugares que mostram a história, a cultura e a influência da população negra na cidade de São Paulo já podem ser conhecidos por qualquer paulistano ou turista. Basta percorrer a recém criada Rota Turística Afro-brasileira Luiz Gama.

O roteiro passa pelos chamados territórios negros da cidade dos séculos 18 e 19. São áreas que eram ocupadas pelos negros que ali trabalhavam como carregadores, serventes e quitandeiros. A maioria desses 18 pontos turísticos fica no centro expandido. Eles foram escolhidos a partir de visitas aos locais e de estudo com documentos, livros, jornais e revistas.

Regiões mais distantes, como a zona sul, também foram mapeadas. Consta na nova rota, por exemplo, o Samba da Vela, em Santo Amaro, o terreiro de Candomblé Ilê Alákétu Asé Ibualamo, no Grajaú, e o centro de cultura Asé Ylê do Hozooane, em Parelheiros.

A Rota Afro foi lançada neste mês por causa do Dia da Consciência Negra, comemorado amanhã. O nome é uma homenagem ao escritor, advogado e jornalista abolicionista Luiz Gama, que nasceu em Salvador, mas trabalhou e conseguiu a própria liberdade e a de outros escravos em São Paulo.

O percurso básico começa no Largo do Arouche – onde há um busto de Luiz Gama -, segue para o Largo do Paiçandu – endereço da Igreja Nossa Senhora do Rosário e da estátua da Mãe Preta (homenagem às escravas que educavam crianças na era colonial) -, continua pelo Parque do Ibirapuera – por causa do Museu Afro-Brasil – e vai até o Sítio da Ressaca, que faz parte do Museu da Cidade de São Paulo e onde está sendo instalada biblioteca temática voltada à cultura negra.

“A população negra é invisível em São Paulo. Trazer esses pontos e ícones à tona é uma forma de mostrar aos paulistanos uma cultura que ajudou a formar a cidade e bairros como Vila Madalena e Bexiga”, diz a coordenadora da Coordenadoria do Negro (Cone), Maria Aparecida de Laia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

foto: Pedro Ekman

foto: Pedro Ekman

Comemorando o mês da Consciência Negra, o Centro de Cultura Afro-brasileira ASÉ YLÊ DO HOZOOANE promove a 5ª edição do “Encontro da Pessoa Negra”, que será realizado no dia 26 de novembro, em Parelheiros – Zona Sul de São Paulo -, a partir das 13h.

O evento é dedicado à valorização da Cultura Afro-brasileira, ao encontro de artistas de diversos segmentos – música, dança, artes plásticas, artesanato, dentre outros – e à promoção de arte e cultura para a população da região.

Entre as atrações confirmadas, estão: Quarteto São Jorge (samba-rock, pop, soul), Balé Afro Mona Kavungo; samba-de-roda e capoeira, entre outras atrações. Haverá, ainda, exposição e comercialização de artesanato, visita monitorada e oficinas culturais (artesanato, samba e customização).

O encontro tem como objetivo promover um espaço para difusão, divulgação e discussão sobre a cultura e a arte afro-brasileira, e democratizar a cultura na região de Parelheiros. Busca unir artistas locais e de fora da região, promovendo um intercâmbio cultural com o público.

Simultaneamente acontecerá no local a 1ª edição do grande bazar beneficente de roupas e acessórios novos e semi-novos, com peças de grandes marcas a pequenos preços. A renda obtida através da comercialização do bazar será integralmente dedicada à manutenção do Centro de Cultura e de seus projetos sociais e culturais.

Centro de Cultura Afro brasileira Asé Ylê do Hozooane
Uma instituição que luta pela valorização da cultura afro-brasileira e conseqüente promoção da diversidade cultural, proteção ao meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da população. A área de atuação e abrangência da Sociedade Beneficente Centro de Cultura Afro Brasileira Asé Ylê do Hozooane compreende a região de Parelheiros e Marsilac, que constitui território peculiar no contexto da metrópole paulistana, tanto pelo baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano (o mais baixo da capital), quanto pela distância do centro administrativo, alto índice de vulnerabilidade juvenil, como pelo peculiar adensamento populacional de cerca de 6% ao ano.

Dentro deste contexto, o Asé Ylê do Hozooane promove ações que desenvolvem a auto-estima e a afirmação social da comunidade adjacente, com atividades voltadas ao desenvolvimento sócio-cultural de adolescentes e de seus familiares, proporcionando um ambiente sadio que possibilita a integração e socialização das pessoas.

Dentro deste contexto, o Asé Ylê do Hozooane promove ações que desenvolvem a auto-estima e a afirmação social da comunidade adjacente, com atividades voltadas ao desenvolvimento sócio-cultural de adolescentes e de seus familiares, proporcionando um ambiente sadio que possibilita a integração e socialização das pessoas.

A ONG tem como parceiros: Subprefeitura de Parelheiros, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, FEMA – Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria de Cultura do Município de São Paulo – VAI (Programa de Valorização Cultural), BRT Consultoria (www.barros.tur), Quarteto São Jorge (www.quartetosaojorge.com.br), Nossa Gig Produções (www.nossagig.com.br), Associação Ninho Criança Esperança (www.nossoninho.org.br).

PROGRAMAÇÃO

13h – Abertura – Bazar, artesanato e exposições
14h – Palestra sobre Cultura com Nathalia Salla (Secretaria de Cultura de São Paulo)
15h – Quarteto São Jorge (www.quartetosaojorge.com.br)
16h – Oficina de artesanato
17h – Visita monitorada Asé Ylê do Hozooane e Capoeira
18h – Balé Afro Mona Kavungo
18h30 – Oficina de customização (traga sua blusa ou camiseta para customizar!)
20h – Samba de roda e oficina de samba
Bazar: das 13h às 18h

Serviço:
“5° Encontro da Pessoa Negra em Parelheiros”
Dia: 26 de novembro
Horário: a partir das 13h
Local: LOCAL – SEDE DO ASÉ YLÊ DO HOZOOANE
Av. Conde de Fontalva, 100 – Jd. Santa Fé – Parelheiros – São Paulo – SP
Informações: http://www.culturaafroyle.wordpress.com / aseyle@uol.com.br
(11) 5920-8696 / 6413-6098 (Imprensa)

No dia 27 de fevereiro aconteceu no Centro de Cultura Afro brasileira Asé Ylê do Hozooane o “1º Sarau Cultural do Ylê”. O evento é dedicado ao encontro de artistas de diversos segmentos e promoção de arte e cultura à população da região, carente em opções culturais como cinemas, teatros, ou centros culturais. A organização ficou por conta do Centro Cultural com o apoio da Subprefeitura de Parelheiros.

A idéia é a de unir artistas locais e de fora da região, promovendo intercâmbio cultural entre estes artistas, e destes com o público. O sarau contou com a presença da banda Família Gangster, do Balé Afro Mona Kavungo, do Circo Nascente do Monos, além de exposição de artesanato do Ylê, exposição de peças em papel reciclado do Projeto Fazendo Nosso Papel (Asé Ylê / FEMA) e do Cantinho da Gastronomia Baiana, com pratos típicos como acarajé, vatapá, e pudim de tapioca.

Prevê-se que o sarau se torne um evento permanente para a região, angariando cada vez mais público e difundindo a cultura na região, buscando ainda o aumento de parcerias pela região e em outros locais, com realização pelo menos a cada dois meses.

Assim, o Ylê já está na busca por novas parcerias de artistas e de empresas para o próximo sarau – quem desejar apresentar seu grupo ou trabalho, ou ainda patrocinar o evento com qualquer quantia ou serviço (transporte, equipamento de som, alimentação, etc), é só entrar em contato conosco conforme dados abaixo.

O Centro de Cultura Afro brasileira Asé Yle do Hozooane, ONG da região de Parelheiros que trabalha pela valorização da cultura afro-brasileira e conseqüente promoção da diversidade cultural, proteção ao meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da população. A ONG fica no interior da Área de Proteção Ambiental – APA Bororé-Colônia, no distrito de Parelheiros (extremo sul do município de São Paulo)

Notícia por: Ana Paula Meira Barros – coordenadora de projetos e Captação de Recursos

No próximo dia 27 de fevereiro a partir das 16h no Centro de Cultura Afro brasileira Asé Ylê do Hozooane acontece o “Sarau Cultural do Ylê”. O evento será dedicado ao encontro de artistas de diversos segmentos – teatro, música, dança, artes plásticas, artesanato, dentre outros – e promoção de arte e cultura à população da região, carente em opções culturais como cinemas, teatros, ou centros culturais. A organização fica por conta do Centro Cultural com o apoio da Subprefeitura de Parelheiros e da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

A idéia é a de unir artistas locais e de fora da região, promovendo intercâmbio cultural entre estes artistas, e destes com o público. Entre os nomes confirmados estão: Lucky, Poesia Ganster, Usina Reggae, Piu-Piu (do Programa do Gugu), Balé Afro Mona Kavungo entre outras atrações. Haverá artesanato e gastronomia locais.

O Sarau também terá uma finalidade beneficente de arrecadação de donativos (alimentos não perecíveis, roupas, materiais de limpeza e higiene pessoal) para a comunidade do Grajaú e do Jd. Papai Noel, ambas castigadas pelas freqüentes enchentes da cidade de São Paulo.

Trata-se de uma iniciativa do Centro de Cultura Afro brasileira Asé Yle do Hozooane, ONG da região de Parelheiros que trabalha pela valorização da cultura afro-brasileira e conseqüente promoção da diversidade cultural, proteção ao meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da população. A ONG fica no interior da Área de ProteçãoAmbiental – APA Bororé-Colônia, no distrito de Parelheiros (extremo sul do município de São Paulo)

Dentro deste contexto, o Asé Ylê do Hozooane promove ações que desenvolvem a auto-estima e a afirmação social da comunidade adjacente, com atividades voltadas ao desenvolvimento sócio-cultural de adolescentes e de seus familiares, proporcionando um ambiente sadio que possibilita a integração e socialização das pessoas.

Serviço:

“Sarau Cultural do Ylê”

Local: Centro de Cultura Afro brasileira Asé Ylê do Hozooane

Rua Conde de Fontalva, 100 – Jd. Santa Fé de Parelheiros, São Paulo/SP.

Telefone: (11) 5920-8696

E-mail: yle@barros.tur.br

No dia 15 de fevereiro (segunda-feira), o Balé Afro Mona Kavungo, do Centro de Cultura Afro Brasileira Asé Ylê do Hozooane, desfilará como comissão de frente da Escola de Samba Capela Imperial, de Taguatinga – DF.

A Escola faz parte do grupo especial de Brasília, tendo em sua história diversos títulos do Grupo 2. Foi fundada por Paulo Boca de Ferro, do Rio de Janeiro, inicialmente como bloco, que depois deu origem à Escola de Samba.

O samba-enredo do ano de 2010 da escola tem como tema “A ARTE NEGRA NA LEGENDÁRIA BAHIA”, falando sobre o tráfico negreiro, religiões afro-brasileiras, tradições, etc. Por isso, a Escola convidou o Balé Afro Mona Kavungo para integrar seu desfile, dada a origem negra e baiana do grupo, liderado pelo Tata-mor Katulemburange, sacerdote da religião candomblé e baiano.

O Balé foi formado através de projeto financiado pelo FEMA – Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo, e atualmente é mantido pelo próprio Asé Ylê, que busca patrocínio de empresas e governo para sua continuidade. O projeto visa capacitar jovens da comunidade, que é a de menor IDH e de maior índice de vulnerabilidade juvenil do município de São Paulo, para a dança, valorizando a cultura afro-brasileira e realizando a conscientização ambiental, posto que os movimentos são baseados nos elementos da natureza.

O Centro de Cultura Afro brasileira Asé Yle do Hozooane é ONG da região de Parelheiros que trabalha pela valorização da cultura afro-brasileira e conseqüente promoção da diversidade cultural, proteção ao meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da população. A ONG fica no interior da Área de Proteção Ambiental – APA Bororé-Colônia, no distrito de Parelheiros (extremo sul do município de São Paulo)

Dentro deste contexto, o Asé Ylê do Hozooane promove ações que desenvolvem a auto-estima e a afirmação social da comunidade adjacente, com atividades voltadas ao desenvolvimento sócio-cultural de adolescentes e de seus familiares, proporcionando um ambiente sadio que possibilita a integração e socialização das pessoas.

SAMBA ENREDO CAPELA IMPERIAL 2010

TÍTULO: A ARTE NEGRA NA LEGENDÁRIA BAHIA

Refrão

O som do tambor ecoa no ar, Bahia nos traz axé

Salve a família capelense

O Negro é raça é samba no pé

A Fé os trouxe pra cá, sobreviveram num navio negreiro

Iorubás, Bantos, Gegês, aportaram no solo brasileiro

Levaram suas tradições, culinária, ervas e danças

Com o tempo conseguiram a abolição

E conquistaram seu lugar nessa nação

Terra de riquezas naturais

Primeira capital do Brasil

Legendária Bahia Negro povo varonil.

Com sua arte ele mostrou valor

Dialeto Nagô ele foi, capoeira com ginga jogar

E o seu canto Akapalô a cultura se espalhou

Com Quizomba fez sambar

Bahia alegria do amor e da fé

Rezo na igreja de joelhos ou em pé.

Eu vou em forma de oração

pedir a proteção pra todos nós

e pra comemorar, a paz eu vou exaltar.

Em amarelo ouro e branco meu pavilhão é de orgulhar.

Refrão

O som do tambor ecoa no ar, Bahia nos traz axé

Salve a família capelense

O Negro é raça é samba no pé.

Serviço:

“Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial de Brasília”

Local: Ceilambódromo – Ceilândia

Data: 13 a 16 de fevereiro de 2010 – o desfile da Capela Imperial será no dia 15 de fevereiro

Telefone para informações: (11) 5920-8696

E-mail: yle@barros.tur.br